Alinhamento em Dungeons & Dragons: Guia completo

O alinhamento em Dungeons & Dragons é um daqueles conceitos que pode acender discussões acaloradas, em parte devido às abordagens variadas do conceito. O alinhamento é uma verdade planar, incorporada na mitologia e construção do mundo, ou é apenas uma ferramenta de interpretação? Como você pode usar o alinhamento no seu jogo? Devemos jogar o alinhamento no lixo?

Vamos abordar tudo isso e ainda discutir algumas maneiras criativas de usá-lo na sua mesa. Vamos começar!

O que é Alinhamento?

Um grupo de aventureiros com tendência

Um grupo de aventureiros com tendência “boa”

O alinhamento tem sido uma parte de D&D desde os seus primeiros dias e mudou ao longo da vida do jogo.

Em termos gerais, o alinhamento descreve os princípios e perspectivas de vida de uma criatura. É traçado em duas linhas contrastantes e separadas, e o centro de cada uma é a neutralidade — seja ambivalência moral ou um desejo por equilíbrio. O eixo do bom e do mau descreve a moralidade de uma criatura, enquanto o equilíbrio entre lei e caos reflete sua perspectiva sobre a sociedade e a ordem. Junte as duas linhas e você tem os gráficos de alinhamento que provavelmente já viu em diversos lugares.

Dentro do jogo, o alinhamento é geralmente abordado de uma das duas maneiras: como um indicador da visão pessoal do mundo do personagem; ou como uma força maior na cosmologia do cenário, ditando lutas de poder contra os lados opostos.

Abordando o Alinhamento como uma Força Cósmica do Cenário

Uma deusa boa aparecendo na frente de uma cidade

Uma deusa boa aparecendo na frente de uma cidade

No começo do D&D, o alinhamento era imaginado como uma força cósmica que agarrava o mundo. Podemos ver isso nos planos do cenário, por exemplo, que incorporam profundas verdades filosóficas. Elysium não é apenas um lugar cheio de celestiais que acontecem de serem bons, assim como os Nove Infernos não abrigam simplesmente criaturas com tendências malignas. Esses planos e suas criaturas são, e sempre serão, a definição do bom e do mau. Um diabo farpado, por exemplo, faz parte das maiores forças da ordeiras e do mau, que lutam implacavelmente contra o caos e a bondade.

Essa abordagem pode fornecer uma sensação de entendimento comum e universal que muitos jogadores apreciam. Os jogadores geralmente podem esperar que certas criaturas ajam conforme o alinhamento que elas representam. Um dragão vermelho visto à distância é uma má notícia. Da mesma forma, nenhum teste de Carisma irá convencer um ser ordeiro absoluto, como um modron, a se tornar um agente do caos. As ocasiões em que uma criatura se afasta do seu alinhamento esperado são raras, portanto, um grande problema!

Personagens nesses jogos também podem ter restrições e expectativas mais rígidas em relação à sua classe, origens, deuses ou patronos. Geralmente se espera que paladinos e clérigos compartilhem a tendência de seus deuses. Da mesma forma, um feiticeiro dracônico que canaliza o poder flamejante de um dragão vermelho pode não ser permitido ser ordeiro e bom — o oposto exato da tendência maligna e caótica de um dragão vermelho. Essas restrições colocam as regras cósmicas em prática, exigindo que os personagens façam e incorporem uma escolha filosófica. Os personagens devem se alinhar com um dos movimentos cósmicos que atravessam o mundo e lidar com as consequências… Sem pressão!

Abordando o Alinhamento como Princípios Morais do Personagem

Um paladino bom em Avernus

Um paladino bom em Avernus

Alguns jogos evitam a abordagem cosmológica, mantendo o alinhamento estritamente descritivo do ponto de vista de uma criatura em relação à vida. Nessas mesas, o alinhamento de um personagem pode ser usada para orientar suas escolhas e interpretação, e muitas vezes deriva de um traço de personalidade, como um ideal ou um vínculo. Por exemplo, uma ladina com o antecedente Criminosa valoriza a honra e tem um código ética própria que segue, e que inclui uma objeção moral a roubar dos pobres que estão apenas tentando sobreviver. Como personagem ordeiro e bom, esse código a guia quando ela escolhe trabalhos ou vítimas.

Nesta abordagem, criaturas não são permanentemente vinculadas à seu alinhamento; se um personagem fizer escolhas que se desviem do alinhamento, ela pode mudar. Se nossa ladina ordeira abandonar seu código moral, optando por trabalhos eticamente questionáveis indiscriminadamente, o jogador pode decidir mudar seu alinhamento para caótico.

Usando Alinhamentos em suas Campanhas

Um espírito pede ajuda enquanto outro se aproxima

Um espírito pede ajuda enquanto outro se aproxima

O alinhamento pode ser uma excelente fonte de inspiração para histórias, e você pode criar campanhas interessantes com a orientação como tema principal. Aqui estão algumas opções

Tons de Cinza. As histórias que apresentam visões contrastantes sobre a natureza do bem e do mal são algumas das minhas preferidas. Em um cenário com Tons de Cinza, as criaturas não se enquadram facilmente em categorias morais, deixando os personagens questionando quem ou o que é mau. Por exemplo, um vilão pode realizar ações aparentemente maléficas para trazer mudanças positivas. Cenários como Eberron e Ravnica, com suas muitas facções e intrigas noir, são ideais para esse tipo de história.

Guerra entre o Bem e do Mal. Em uma história tradicional de “bem contra o mal”, a diferença entre os dois lados é clara, e a tensão dramática reside na questão de qual lado irá vencer. Em Dragonlance: Shadow of the Dragon Queen, por exemplo, não há dúvida de que Takhisis, a Rainha dos Dragões, é categoricamente má e deve ser detida. A questão da campanha é se o bem conseguirá derrotá-la. Esse tipo de história é um clássico por um motivo, e não faltam criaturas malignas no jogo para você utilizar.

O Caos Reinará. Para uma reviravolta na história do bem contra o mal, inverta as forças da ordem e do caos. A batalha interminável entre a ordem diabólica e o caos demoníaco é uma opção clássica e é explorada em aventuras como Baldur’s Gate: Descida ao Avernus.

Alinhamento Alternativo

Se você aprecia o quadro cosmológico, mas não gosta do alinhamento do jogo conforme está escrito, você pode criar eixos alternativos e escolher forças totalmente diferentes. É só substituir as forças de alinhamento tradicionais por um par diferente de ideias opostas. Gosto de escolher uma filosofia ou conceito abstrato que acho interessante e, em seguida, aplicar algo oposto. Ideias simples podem ser mais fáceis de implementar, de toda forma as possibilidades são realmente infinitas. Você pode criar dois eixos que se cruzam ou apenas escolher um.

Aqui estão alguns exemplos de forças opostas:

  • Criação e destruição
  • Empatia e apatia

  • Crescimento e decadência

  • Material e espiritual

  • Luz e sombra

  • Alegria e tristeza

  • Esotérico e superficial

Em vez de se concentrar em dois conjuntos de forças opostas, você também pode organizar suas forças em grupos maiores. Por exemplo, você pode usar os Planos Elementais Internos do Fogo, Ar, Água e Terra como suas forças cósmicas primárias.  Ou se você é um jogador de Magic: The Gathering, pode usar suas cinco cores — branco, azul, preto, vermelho e verde — como seu grupo de forças. As cinco faculdades detalhadas em Strixhaven: Um Currículo de Caos são baseadas em combinações de cores opostas.

Alternativamente, crie seu próprio grupo de forças, se inspirando no que você vê por ai. Aqui estão apenas algumas possibilidades:

  • Na série de mangá Sailor Moon, as sailor scouts são conectadas com corpos celestes que representam diferentes virtudes, e suas escolhas influenciam seus poderes e orientam seu comportamento. Por exemplo, Júpiter representa força, proteção, coragem e energia elétrica. Você pode usar o sistema planetário e celestial de Sailor Moon ou criar o seu próprio.

  • Persona oferece uma estrutura diferente, onde os personagens estão geralmente alinhados com uma figura mitológica cuja história reflete na deles. Esta é uma excelente opção para pessoas que amam mitologia. Os jogadores podem escolher entre suas figuras mitológicas favoritas da história do mundo real ou criar suas próprias do zero. Se há um tipo específico de história que você deseja contar, você pode guiar seus jogadores para um conjunto de temas semelhantes, por exemplo, os temas de rebelião em Persona 5.

  • As criaturas em Digimon têm brasões baseados aproximadamente em seus traços positivos mais evidentes, como coragem, destino, esperança, conhecimento ou confiabilidade. Um mundo de D&D que se inspira nisso pode se concentrar menos em traços positivos versus negativos e, em vez disso, explorar como esses traços funcionam juntos, além de trabalhar o aprimoramento ou a degradação deles.

  • A construção do mundo de Shadow and Bone, além de suas facções políticas, é baseada em se você tem acesso à magia e, se sim, qual tipo de magia. Você pode usar os vários tipos de magia, Corporalki, Etherealki e Materialki, como base para as forças do seu mundo.

Falando sobre Alinhamento em sua Mesa

Um grupo de aventureiros pensativos

Um grupo de aventureiros pensativos

É importante conversar com o grupo sobre sua abordagem em relação ao alinhamento, já que mesmo dentro da mesma abordagem, as definições de seus conceitos variam consideravelmente. Em Dragonlance, por exemplo, os deuses do bem se preocupam em garantir que os mortais consigam fazer suas próprias escolhas morais, enquanto os deuses do mal encarnam o poder e encorajam a colocação dos desejos individuais acima das necessidades comunitárias. Já emExandria, onde os Deuses Primordiais do bem e da neutralidade trabalham para manter a santidade da vida, enquanto os Deuses Traidores do mal abraçam a destruição e a morte.

Se você é o Mestre, talvez seja uma boa ideia definir o eixo de alinhamento em seu cenário e descrever o que esses conceitos significam para você e seu mundo. Compartilhar tais definições com seus jogadores permite que eles tomem decisões impactantes para seus personagens. Colocar todos na mesma página reduz o risco de discussões surgirem durante o jogo.

Inclua o alinhamento nos tópicos da sua sessão zero quando começar uma nova campanha e, se estiver no meio da campanha, é perfeitamente aceitável refazer uma sessão zero, mesmo estando avançados na história! Aqui estão algumas perguntas que você pode achar interessante discutir:

  • Qual é o grau de interdependência entre alinhamento e a construção do seu mundo? Algumas criaturas representam fortemente essas forças inerentes?
  • Quanto de decisão as criaturas têm? Você atribui uma tendência de alinhamento a um grupo de criaturas conscientes, como humanoides?

  • Existem restrições ou regras em seu mundo para o alinhamento com classes, raças ou antecedentes? O quanto o alinhamento de um personagem deve se alinhar com seu deus ou patrono?

  • Como você avalia as ações dos jogadores em termos de alinhamento; quais tipos de ações alteram o alinhamento de um personagem e em qual período de tempo? Quais são as consequências, se houver, para mudanças de alinhamento?

  • Como você encara as características que interagem com o alinhamento, como a magia detectar o bem e o mal?  Você usa algum item mágico que tenha requisitos de alinhamento específicos, como o talismã do mal universal e o talismã do bem sem ver a quem?


Você realmente precisa de alinhamento em seu jogo?

O alinhamento pode oferecer uma variedade de experiências positivas, mas vale a pena fazer essas perguntas. Se um jogador em sua mesa achar alinhamentos algo problemático ou excessivamente restritivos, a boa notícia é que você não precisa deles. Conceitos como alinhamentos servem para agregar a experiência do RPG. Se algo não está enriquecendo a experiência do jogo do seu grupo, vocês podem escolher juntos não usar os alinhamentos.

Interpretando Alinhamentos

Um clérigo curando seu companheiro

Um clérigo curando seu companheiro

Independentemente de como você aborda a questão do alinhamento, lembre-se de que seus personagens são seres complexos e completos, e seus valores vão além de simplesmente preencher o espaço do alinhamento em sua ficha de personagem. O que realmente os impulsiona e por quê? Como eles chegaram a sua perspectiva moral? Que tipos de escolhas eles fizeram no passado e como resolveram dilemas éticos anteriores? Para começar a responder essas perguntas, pense nos ideais e vínculos do seu personagem e conecte-os à sua moral.

Por exemplo, nossa ladina ordeira e boa veio da miséria, é profundamente comprometida com sua família em casa e acredita em conceitos como honra e caridade. Ela rouba apenas de pessoas ricas e poderosas devido à distribuição desigual de riqueza na cidade — riqueza obtida por meio da exploração sem escrúpulos de pessoas vulneráveis. Seu código rígido de ética guia quem ela roubará e como. Ela não mata indiscriminadamente e se preocupa em como suas ações podem afetar os outros. Em interpretação, ela ser furtiva e coletar informações, planeja cuidadosamente os roubos, evitar o risco para inocentes e tenta negociar antes de recorrer à violência.

  • Todos acreditam em algo, mesmo personagens neutros ou sem alinhamento. Para alguns personagens, tem valor o equilíbrio entre todas as forças cósmicas. Para outros, pode ser uma ideia de agência ou a liberdade de escolher por si mesmo.
  • Ao interpretar personagens com sistemas de crenças fortes, como paladinos ordeiros e bons, a ideia de alinhamento não permite que alguém se comporte mal e justifique isso dizendo: “É o que meu personagem faria”. Ser ordeiro e bom não é ser burro e seguir todas as regras sem considerar as consequências para seus companheiros de aventura, caso contrário, não terá companheiros por muito tempo!
  • Lembre-se de permanecer respeitoso com seus colegas jogadores, independentemente do alinhamento do seu personagem, e focar na diversão de todos.
  • Se surgirem desentendimentos, como uma diferença entre o alinhamento de um personagem e suas ações, converse de forma calma. Muitas vezes, esses desentendimentos podem ser resolvidos buscando entender as motivações do personagem ou verificando se há mal-entendidos. Os Mestres devem ser cautelosos para não substituir o livre-arbítrio de um jogador ao fazer escolhas para seus próprios personagens. Fazer uma revisão da definição de alinhamento da campanha e fazer ajustes para torná-la mais clara, se necessário, também pode ser útil.

Alinhe-se

O alinhamento pode fornecer um esquema valioso para a construção de personagens e a interpretação de papéis, bem como uma configuração de forças cósmicas para a tensão em seu mundo mais amplo. Como conceito, é flexível, permitindo que você escolha uma abordagem que funcione melhor para sua mesa e a história que seu grupo está contando. Explique seus conceitos de alinhamento e discuta com os demais jogadores para que haja consenso. Em última análise, independentemente da abordagem escolhida, o alinhamento existe para melhorar a histórica contada por todos.

~~~~

Artigo publicado no D&D Beyond “Alignment 101: Different Approaches and Ways to Utilize It in Your Game” Alyssa (@alyssavisscher) frequentemente divaga no Twitter sobre D&D. Ela especialmente gosta de analisar a estrutura geral do jogo de uma perspectiva de novato, transformando conceitos maiores em pedaços pequenos e fáceis de entender. Ela é mãe de quatro filhos, neurodivergente, deficiente e incrivelmente ruim em conversas superficiais.

 

Quem são os Harpistas em Dungeons & Dragons

Os Harpistas são uma facção renomada no mundo de Dungeons & Dragons que você pode ter encontrado durante suas aventuras em Forgotten Realms ou assistindo Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes. Este grupo sigiloso age por trás das cortinas para proteger o povo comum da tirania e promover equilíbrio e harmonia nos reinos.

Bandeira e Logo dos Harpistas em D&D

Símbolo dos Harpistas

Neste artigo, mergulharemos na história por trás dessa influente facção e como ela pode ser usada em seus jogos!

Nota: Algumas informações deste artigo foram retiradas de edições anteriores, bem como declarações públicas e entrevistas com designers de Forgotten Realms.

Quem são os Harpistas?

Um bardo tocando música em uma taverna

Um bardo tocando música em uma taverna

Em Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes, o personagem de Chris Pine, Edgin Darvis, usa um broche em forma de harpa dentro de uma lua crescente. Nos Reinos Esquecidos, esse broche é mais do que um acessório peculiar. Este símbolo denota a lealdade de Edgin à facção dos Harpistas, mas o que isso significa?

Os Harpistas são bons samaritanos que trabalham para se opor a qualquer abuso de poder, mágico ou não, em toda Faerûn. Eles são uma organização descentralizada, geralmente trabalhando sozinhos ou em pequenas células onde coletam informações e influenciam sutilmente os eventos para ajudar os fracos e desamparados. Os Harpistas agem abertamente apenas como último recurso. Os agentes geralmente aguardam seu tempo e agem quando podem garantir que seu sigilo seja mantido, em vez de invadir e anunciar sua presença aos malfeitores.

Embora os Harpistas às vezes usem o disfarce de bardos viajantes para coletar informações e permanecerem disfarçados, seus membros infiltraram em todos os aspectos da sociedade. Alguns são oficiais de alto escalão que trabalham para garantir que a população em geral seja bem cuidada nas decisões de políticas, enquanto outros são donos de bares que escutam rumores chegando à cidade.

Mesmo que eles estejam preocupados com qualquer transgressão ao cidadão de Faerûn, seu foco principal é manter itens mágicos poderosos fora das mãos dos malfeitores. Como, por exemplo, quando os Magos Vermelhos de Thay foram procurar o Chifre do Chamado da Morte (que você pode obter gratuitamente com uma conta D&D Beyond).

Incluindo os Harpistas Como Bons Mocinhos em sua Campanha de D&D

Um Harpista disfarçado em uma taverna

Um Harpista disfarçado em uma taverna

Vamos encarar a realidade. “Bons mocinhos” em D&D podem parecer clichê para muitos jogadores. Já pensou se, em vez de escoteiros certinhos, eles fossem gente boa descolados e com muitos segredos ocultos?

Seus jogadores se juntem ou não à facção, os Harpistas são ótimos personagens não-jogadores (PNJs). Ed Greenwood, o criador de Forgotten Realms, disse: “Eu os usei como figuras misteriosas semelhantes a Aragorn, que caminhava sozinho pelas terras selvagens e tinha amigos em pousadas e tavernas em todos os lugares.” Eles podem sussurrar sugestões ou segredos… e podem sair das sombras para resgatar personagens que se meteram em apuros com os Zhentarim.

“Eu gosto de introduzir os Harpistas de forma sutil no jogo, como observadores de longe que os personagens podem perceber, que eventualmente entram em cena para sussurrar conselhos, ou que estão cantando e se apresentando em uma taverna ou estalagem onde os personagens estejam, com canções e contos com uma mensagem para os personagens… se eles perceberem.” Às vezes, isso pode se desenrolar lentamente, durante muitas sessões de jogo, antes que os jogadores percebam.

PNJs Harpistas

Existem certos Harpistas que aparecem em produtos oficiais, como o mago que gosta de farra Zelraun Roaringhorn (que usa a ficha de estatísticas do arquimago) ou o igualmente espadachim festeiro Raenear Neverember. Se o seu grupo atrair mais indivíduos sóbrios, você pode apresentá-los a Remallia Haventree e ao monge Leosin Erlanthar. Alguns desses personagens têm raízes profundas. Mirt, de Waterdeep: Dragon Heist, é o protagonista da primeira história de Greenwood ambientada em Forgotten Realms, intitulada “One Comes, Unheralded, to Zirta“, publicada em 1967.

Ou, se você quiser criar seus próprios PNJs dos Harpistas, considere usar esses blocos de estatísticas:

  • Bardo: Com ND 2, esta é uma ótima opção para começar um agente dos Harpistas.

  • Mago: Isso poderia representar um agente dos Harpistas de alta patente, talvez como um conselheiro de um nobre.

  • Nobre: ideal para um agente Harpista especializado em negociações e resolução de conflitos através do diálogo.

  • Espião: Este PNJ ardiloso de ND 1 é excelente se seus jogadores precisarem de informações confidenciais de um informante Harpista.

  • Veterano: Até os membros dos Harpistas precisam de força bruta em momentos difíceis.

Conduzindo Campanhas com Harpistas

É fácil perder o foco na parte musical e tratar os Harpistas como espiões “bonzinhos” genéricos, mas você acaba perdendo muito do que os torna únicos. Talvez os jogadores interpretem Harpistas que são parte de uma trupe de artistas itinerantes, realizando performances em todo o norte. Talvez uma caravana Zhentarim esteja percorrendo a Costa da Espada e a trupe esteja secretamente seguindo-os de cidade em cidade para descobrir seus planos.

A apresentação em si poderia ser parte da missão. Pode ser destinado a difundir uma mensagem ou a mobilizar o apoio para uma causa. Testes de Carisma (Atuação) feitos à noite, tendo em vista as condições do local, podem determinar o sucesso da trupe. A meta pode ser provocar uma reação específica de alguém presente, como em Hamlet, ou atrair um inimigo para o campo aberto. Isso não significa que todos do grupo precisem estar no palco. Harpistas menos interessados em música podem coletar informações durante o espetáculo, sejam disfarçados nos bastidores ou ocultos na plateia.

Inserindo Rivais. Assim como os espiões de filmes às vezes competem com agências rivais, o Guia do Aventureiro da Costa da Espada detalha um ramo antigo dos Harpistas chamado Luas Estelares, fundado há muito tempo por Laeral Mão Argêntea e seu então marido, o mago Khelben “Cajado Obscuro” Arunsun. Eles compartilhavam dos objetivos comuns dos Harpistas, mas estavam dispostos a adotar medidas mais drásticas para alcançá-los. É possível que tenham voltado a aparecer para tornar os planos dos personagens mais complicados.

Use Materiais Oficiais. As aventuras publicadas Tyranny of Dragons, Hoard of the Dragon Queen, Rise of Tiamat, Out of the Abyss, Tomb of Annihilation, Princes of the Apocalypse, Waterdeep: Dragon Heist e Storm King ‘s Thunder todas apresentam a facção e podem ser integradas em qualquer campanha dos Harpistas. Recomendo Dead in Thay para jogar estilo missão impossível “entrando sorrateiramente em uma base secreta enorme” onde se passa muitas histórias de espiões, e The Curious Tale of Wisteria Vale, onde o grupo deve resgatar um mago Harpista caído de uma dimensão de bolso.

Forneça Itens que Correspondam ao Trabalho dos Harpistas. Recompense seus Harpistas com equipamentos de espionagem dignos de um filme de espionagem. A tatuagem do disfarce, a tatuagem do iluminador e a ferramenta multificional (todas do Tasha) são particularmente úteis para espionagem. Nenhuma campanha está completa sem um ou dois artefatos maravilhosos. Os instrumentos dos bardos são ótimos objetos de missão para os Harpistas, especialmente a bandurria de Fochlucan.

Criando um Personagem Harpista

Um informante Harpista caminhando pela chuva

Um informante Harpista caminhando pela chuva

De acordo com”Hoard of the Dragon Queen“: “O Harpista ideal é um observador perspicaz, persuasivo e capaz de ir quase a qualquer lugar sem despertar suspeitas.” As subclasses adequadas incluem o ladino Inquiridor, o bardo Colégio de Conhecimento, o guardião Fey Wanderer e as escolas de magia Ilusão ou Encantamento para o mago. Os antecedentes Artista e Herói do Povo são perfeitos, embora os jogadores possam simplesmente escolher o antecedente Agente de Facção e pular o processo de recrutamento. Quanto à religião, qualquer divindade alinhada caótica, boa ou neutra, dentro do panteão de Forgotten Reams funciona bem.

Inspiração para um Persongem Artista

Caso precise de inspiração para interpretar, tente basear o seu Harpista em um músico que você goste. Iza, Eduardo Costa, Emicida, Anitta, Tim Maia e Renato Russo seriam todos Harpistas convincentes. Caso prefira algo mais discreto, uma boa opção ao construir seu Harpista é se inspirar em algum espião de cinema ou literatura que você goste.

Ao jogar como um Harpista, é importante lembrar que bardos são membros altamente respeitados da sociedade em Forgotten Realms. Em um mundo sem tecnologia de gravação, os músicos são essenciais e os bardos adicionam magia às suas apresentações. Magias como taumaturgia e imagem maior, e itens como o instrumento de ilusões, batuta e varinha pirotécnica permitem que um Harpista faça uma performance tão impressionante quanto um show moderno de estádio do canto do bar local, usando apenas o que está em sua mochila. Eles podem esperar uma recepção generosa e entusiasmada em qualquer comunidade, juntamente com acesso aos poderosos e influentes.

Em relação a transmitir a atmosfera da música de Forgotten Realms, Greenwood sugere “Elspeth de Nottingham” e “House of the King” do Focus, e “Overture to the Sun” de Terry Tucker, como representantes da música que se ouve na Costa da Espada.

Harpistas em Forgoten Realms

Um mago Harpista conjurando uma magia

Um mago Harpista conjurando uma magia

Os Harpistas têm mais de mil anos de idade e são bem estruturados em Forgotten. Na cidade do norte distante de Everlund, detalhada em Storm King’s Thunder, fica a Moongleam Tower, lar de uma rede de teletransporte com conexões para cinco cidades, permitindo viagens instantâneas seguras por toda a Região Norte.

Na cidade de Lua Argêntea, na Costa da Espada, elfos, humanos e anões vivem juntos em harmonia, exemplificando os valores que os Harpistas esperam espalhar. O Alto Mago Taern Chifre-lâmina é um firme defensor, e o Colégio Aliado dos Harpistas de Fochlucan pode fornecer conhecimento e sabedoria barda.

Os Harpistas possuem casas seguras por toda Águas Profundas, e abaixo dela, na cidade subterrânea de Porto da Caveira. Seus agentes estão infiltrados em toda a Cidade dos Esplendores, e tanto Lady Declarada quanto a Guarda da Vigília têm um histórico em ajudar. Eles levam as preocupações dos Harpistas a sério.

Uma organização milenar colecionará inimigos. Os objetivos dos Zhentarim, Magos Vermelhos de Thay, e Culto do Dragão vão contra a visão dos Harpistas, e seus agentes trabalham incansavelmente para combatê-los.

Toque a Harpa, Aventureiros

Os Harpistas sobreviveram por mais de sessenta anos porque são incríveis e porque os ideais que defendem valem a pena lutar — tanto no jogo quanto na vida real. “Ninguém deveria ser poderoso demais”, diz Greenwood, “e a desigualdade tem consequências ruins dentro de qualquer grupo de pessoas.” É importante que as pessoas sejam gentis, compreensivas e se ajudem mutuamente – e quando isso acontece, a sociedade funciona.

~~~~

Texto incrível feito pelo comediante e escritor John Roy (@johnroycomic), publicado no blog do D&D Beyond.

Quem são os Magos Vermelhos de Thay do Filme de D&D?

Thay, o temido império de Faerûn, é uma sociedade violenta que reverencia e abraça a morte. Talvez você reconheça os famosos Magos Vermelhos, o principal secto de praticantes de magia de Thay, do filme Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes. Graças a esses magos maléficos, zumbis percorrem as ruas de Thay como trabalhadores, e carniçais servem como infantaria. Esses Magos Vermelhos governam a sociedade de Thay com autoridade inquestionável. No restante de Faerûn, no entanto, os Magos Vermelhos são sinônimo de crueldade intensa, arrogância mágica e ambição desenfreada.

Observação: Algumas informações deste artigo foram extraídas de edições anteriores, bem como de declarações públicas e entrevistas com os designers de Forgotten Realms.

O que é Thay?

Dois magos vermelhos e um aventureiro estão em um templo desolado.

Dois magos vermelhos e um aventureiro estão em um templo desolado.

Thay é um poderoso império no leste de Faerûn, conhecido por suas agressivas investidas em territórios vizinhos e vastas populações de trabalhadores e soldados mortos-vivos. Thay é uma “magocracia”, uma cultura e sistema de governo onde os magistas são mantidos em alta estima. Frequentemente, nessas sociedades, os magos são os únicos cidadãos autorizados a exercer autoridade governamental. Em Thay, os magos são admitidos em uma seita conhecida como os Magos Vermelhos, que supervisionam todas as práticas mágicas formais no país.

A história de Thay é agressiva e militarista, cheia de conquistas e guerras civis. Os zulkires individuais são incentivados a construir seus próprios exércitos, levando-os a preencher suas fileiras com criaturas como gnolls, zumbis, aparições, mantícoras e trolls. Mais recentemente, Thay favoreceu a necromancia acima de todas as outras escolas mágicas, e é bem conhecido que os Magos Vermelhos sêniores modernos são vampiros ou liches. Essas práticas têm adoecido ainda mais a sociedade de Thay. Afinal, trabalhadores zumbis e chefes vampiros não exatamente incentivam um senso de comunidade.

Por que os Magos Vermelhos de Thay são importantes?

Um conselho de magos vermelhos

Um conselho de magos vermelhos

Como magos em uma magocracia, os Magos Vermelhos desfrutam dos trappings da classe alta: riquezas, poder e legiões de funcionários para protegê-los das consequências. Esses magos supervisionam todos os aspectos da vida Thayan, incluindo a manipulação do próprio clima. (Aparentemente, os Magos Vermelhos são conhecidos por favorecer chuvas noturnas intensas, encharcando colheitas e dificultando os bandidos noturnos.)

Em Thay, os Magos Vermelhos podem se tornar governadores, líderes militares, prodígios acadêmicos ou até mesmo heróis nacionais. Como a magia é mais reverenciada do que a religião, arte, ciência ou qualquer outra atividade, os pais Thayanos enviam ansiosamente seus filhos com dons mágicos para aprender com os Magos Vermelhos. (Se a imagem de trabalhadores mortos-vivos não lhe deu arrepios, talvez hordas de estudantes de necromancia de 9 anos vestidos com trajes vermelhos o façam.)

Quem governa Thay?

Governa os Magos Vermelhos e, por extensão, Thay, um conselho de oito Zulkirs – poderosos magos que são referências em sua respectiva escola de magia. Este Conselho de Zulkirs dita a política nacional e nomeia governadores Thayanos, que nominalmente possuem autoridade civil, mas se reportam aos Magos Vermelhos. Funcionários públicos que se esquecem da natureza cerimonial de seu papel são prontamente convertidos em criaturas mortas-vivas com atitudes mais obedientes.

Quando Thay entra em guerra, os Magos Vermelhos lideram seus exércitos. Quando Thay negocia pela paz, envia Magos Vermelhos como diplomatas e negociadores. O grupo domina todos os aspectos da sociedade Thayana, inclusive escrevendo a história de Thay.

Magos Vermelhos Hoje

No ano de 1375 DR, Thay se encontrava em meio aos perigos do seu sistema feudal, quando líderes influentes e concorrentes, cada um com seus próprios exércitos de leais, tentaram assumir o poder absoluto. Após uma brutal guerra civil entre os membros do conselho governante, o zulkir da necromancia, Szass Tam, assumiu o controle absoluto de Thay.

O grupo de Tam consistia principalmente de liches e vampiros, e ele usou seu poder para reformar Thay em uma casa da necromante. Uma nação que sempre usara zumbis para guerra e trabalho agora preenchia abertamente sua posição governamental mais alta com criaturas mortas-vivas, enquanto os vivos desciam dramaticamente em status social. A maioria dos Magos Vermelhos sob o domínio de Tam sabe que eventualmente devem abraçar a morte-viva e se tornarem um lich ou um vampiro se quiserem ascender nas fileiras do novo Conselho de Zulkirs. (Pode parecer uma transação severa, mas por outro lado, a imortalidade garante uma aposentadoria incrível.)

Com sua história de violência constante e magia abominável, os Magos Vermelhos de Thay são amplamente evitados em todo o Forgotten Realms. Por causa da reputação que construíram ao longo de séculos como aterrorizantes, muitas sociedades atacam os Magos Vermelhos sem hesitar. A maioria dos habitantes de Faerûn sabe que fazer negócios com os Red Wizards significa trabalhar com saqueadores e conquistadores, o que os tornou inimigos de várias facções em todo o continente, incluindo os Harpistas e o Enclave Esmeralda.

Embora a maioria das nações tema os Magos Vermelhos até certo ponto, nada une um grupo de povos diferentes como um exército zumbi. Embora Thay tenha desfrutado de algumas vitórias limitadas no passado e seja certamente capaz de invadir países vizinhos, até agora não foram capazes de ter sucesso em nenhuma conquista em grande escala.

Usando Magos Vermelhos em seu jogo

3 Retratos de Magos Vermelhos

3 Retratos de Magos Vermelhos

Os Magos Vermelhos são apresentados ao DM como o arquétipo máximo do “mago do mau”, uma encarnação da ambição sem limites. Use um Mago Vermelho para mostrar ao seu grupo o quão longe um conjurador de magias pode cair quando faz pactos malignos para ganho próprio ou para demonstrar que a ambição desenfreada pode deixar um mago cercado de inimigos sem ninguém em quem confiar. Se você está procurando blocos de estatísticas para usar, aqui estão algumas sugestões:

  • Aprendiz Thayano: Este ND 2 é direto de Thay e tem muitas maneiras de causar bastante dano.
  • Mago: Mago: Este ND 6 é um bom começo para qualquer Mago Vermelho de nível intermediário e dará problemas ao grupo com uma combinação de contramagia e invisibilidade maior.
  • Necromante: Com um ND 9, o bloco de estatísticas do necromante pode ser usado para qualquer nobre menor Thayano.
  • Vampiro: Um monstro clássico com ND 13 que pode ser usado como um dos braços direitos de Szass Tam.
  • Sofina: Uma verdadeira Maga Vermelha ND 15 de Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes! Como vemos no filme, Sofina certamente pode dar trabalho ao grupo. Você pode pegar o bloco de estatísticas gratuitamente ao com sua conta D&D Beyond no Thieves’ Gallery.
  • Lich: Este monstro com ND 21 é reservado para grupos de alto nível e pode até representar Szass Tam em toda a sua glória morta-viva!

Quais são as motivações dos seus magos vermelhos?

Com Szass Tam governando Thay atualmente, muitos Magos Vermelhos fugiram do país e se esconderam em vez de se tornarem liches. Seu vilão é leal ao necromante ou um membro de um grupo inimigo dele que escapou?

Em Rise of Tiamat, um exilado Mago Vermelho aliou-se ao Culto do Dragão na Costa da Espada, esperando usar os recursos, o exército e a conexão com Tiamat do culto para derrotar Szass Tam. Os jogadores podem tentar colocar as facções dos Magos Vermelhos umas contra as outras, mas são alertados de que se envolver demais na política interna desse culto pode atrair o tipo errado de atenção. Os jogadores devem sentir que os Magos Vermelhos são tão perigosos quanto um escorpião ou cobra: predatórios por natureza e capazes de se voltar contra você a qualquer momento. (Sem ofensa aos escorpiões ou cobras, que não escolheram ser o que são.)

Se o seu vilão Mago Vermelho trabalha para o círculo interno de Szass Tam ou é exilado de Thay, eles provavelmente são extremamente astutos e exibem pouco ou nenhum respeito pelos costumes comuns de decência, como misericórdia ou honra. Embora eles não venerem particularmente deidades malignas, os Magos Vermelhos tendem a estar perfeitamente dispostos a fazer pactos com elas – na verdade, suspeita-se fortemente que Tam fez um acordo com Bane, o Senhor da Tirania. Também não é incomum ver demônios, ifritis ou inumanos com vínculos servindo um Mago Vermelho. Com tudo isso em mente, só posso assumir razoavelmente que um Mago Vermelho também chuta filhotes em seu tempo livre.

Se o seu vilão Mago Vermelho trabalha para uma instituição, certifique-se de que eles usem todo o peso dessa instituição contra o grupo. Assim que o Mago Vermelho estiver ciente de como o grupo ameaça seus objetivos, eles devem usar seus recursos maciços para frustrá-los. Um Mago Vermelho de Thay em boa posição provavelmente tem acesso a conhecimento proibido, poder político, uma equipe inteira de magos menores e dinheiro. Seu vilão pode dispor de magos para espiar o grupo, enviar assistentes para descobrir as histórias pessoais do grupo e atrapalhar as viagens do grupo com hordas de mortos-vivos. Contrate bandidos, assassinos, caçadores de recompensas e mercenários para atrapalhar o grupo. Use o vasto poder financeiro para transformar todo barman ou taberneiro com quem o grupo conversar em um informante. Seu Mago Vermelho deve ter acesso a quase todos os tipos de magia: eles não precisam conjurar pessoalmente magias de clerigos de alto nível quando podem contratar sacerdotes e cultistas para fazer sua vontade.

Lutando como um Mago Vermelho

Um Mago Vermelho faz sua lição de casa e se prepara. Eles conhecem seu inimigo e não começam uma luta a menos que tenham se rodeado com reforços e acreditem que podem vencer. Se você está lutando contra um grupo de jogadores de alto nível, não tenha medo de estacar buffs em seu mago, assim como eles fazem: você também pode ter uma proteção contra a morte e movimentação livre. Na verdade, por que não ficar invisível (invisibilidade maior) e conjurar alguns meteoros (chuva de meteoros) enquanto estiver assim? Esses magos governam uma nação inteira através da força de sua crueldade e intelecto – eles devem agir como tal.

Veja os Magos Vermelhos em Ação

Mantenha um olho nos Magos Vermelhos de Thay em Dungeons & Dragons: Honras Entre Rebeldes (neste link você encontra tudo que estamos falando sobre o filme)!

Lá, você pode testemunhar em primeira mão os planos e maquinações deliciosamente malignos dos Magos Vermelhos, e então usar suas ações cruéis como motivações para seu próprio jogo! Esta facção maligna tem sido um pilar nas histórias de Forgotten Realms, e você pode ter certeza de que continuaremos vendo eles surgirem em futuras histórias e aventuras.

 

~~~~

Este artigo foi escrito por Damen Cook (@damen_joseph) no blog do D&D Beyond.

Druida do filme Dungeons & Dragons: O Círculo das Garras

Inspirado no filme Dungeons & Dragons, a Kobold Press traz um novo círculo de druida para você jogar em sua mesa de D&D!

TV to Tabletop é uma série em que a KoboldPress pega ideias de programas de TV e filmes de fantasia populares e as traz para termos de D&D. 

Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes é um dos filmes mais populares nos Estados Unidos no momento, e com razão! Esta ação-comédia traz conceitos e elementos reconhecíveis de RPGs de fantasia de uma forma que permanece fiel ao material de origem.

Desde que o trailer foi lançado, os diversos jogadores começaram a discutir sobre a druida Doric e sua habilidade de se transformar em um Urso Coruja. Isso não é possível conforme as regras atuais de D&D 5e. Pelo menos, não era até agora.

Dito isso, a KoboldPress trouxe um novo círculo de Druida, o Círculo das Gararas, que permite a você se transformar em um Urso Coruja… e muito mais!

Novo Círculo de Druida: Círculo das Garras

O Círculo das Garras luta para defender suas terras ancestrais e sagradas dos ataques da civilização invasora.

Esses druidas desafiam os invasores, ampliando seus poderes de transformação ao ultrapassar os limites das formas que podem adotar, assumindo criaturas que estão além das capacidades da maioria dos druidas. Além disso, conseguem prolongar o tempo que passam nesses corpos, permitindo uma maior capacidade de reconhecimento entre o inimigo.

Forma Selvagem Aprimorada

No 2º nível, você ganha a habilidade de usar a Forma Selvagem em seu turno como uma ação bônus, em vez de uma ação normal.

Além disso, enquanto você estiver transformado pela Forma Selvagem, você pode usar uma ação bônus para gastar um espaço de magia para aumentar a duração em 30 minutos por nível do espaço gasto.

Se você já usou suas duas formas selvagens normais, você pode usar uma ação bônus para gastar dois espaços de magia do maior nível que você pode conjurar para obter outra forma selvagem. A partir do 11º nível, você pode gastar um único espaço de magia de 6º nível ou superior para obter outra forma selvagem, ou dois espaços de magia de 2º nível ou superior.

Maestria em Forma Selvagem

No 2º nível, você pode usar sua habilidade de Forma Selvagem para se transformar em uma criatura com um grau de desafio de até 1 (isso substitui a coluna ND Max. da tabela de Formas de Besta, mas você deve obedecer todas as outras limitações lá).

A partir do 6º nível, você pode se transformar em uma forma com um grau de desafio de até o nível de druida dividido por 3, arredondado para baixo.

Forma de Guerra

No 6º nível, você pode usar sua Forma Selvagem para se transformar em uma monstruosidade. Essa forma deve ser escolhida da lista abaixo e obedecer às limitações definidas pela habilidade Forma Selvagem, bem como as definidas aqui.

No 12º nível e novamente no 18º nível, você pode escolher uma forma de guerra adicional para adicionar ao seu repertório. No 8º nível, e a cada nível par subsequente, você pode substituir uma forma de guerra que conhece por uma nova forma de guerra.

Sua forma de guerra pode ser escolhida entre as seguintes monstrosidades: ankheg, basilisco, bullette, quimera, cocatrice, cão da morte, gorgon, grifo, hipogrifo, manticora, owlbear, rust monster, lobo de inverno ou worg.

Se você usar o Creature Codex e/ou os vários livros Tome of Beasts, pode adicionar o seguinte à sua lista de formas possíveis:

  • Creature Codex: ahuizotl, anophiloi, caranguejo-urso, chupacabra, javali-fantasma, gulon, lou carcolh, roggenwolf, scitalis e wolpertinger.
  • Tome of Beasts 1: dogmole, dogmole juggernaut, mahoru e water leaper.
  • Tome of Beasts 2: alchemical skunk, brimstone locusthound, corpse worm, cryoceros, kezai, narshark, qiqirn, stormboar, tembril e tidehunter.
  • Tome of Beasts 3: alke, amphibolt, capybear, catamount, death worm, dire owlbear, haakjir, ice urchin, ice worm, lobe lemur, mudmutt, scorchrunner jackal, slithy tove e urushi constrictor.

Observação: O Mestre pode se sentir à vontade para modificar esta lista com outras monstrosidades. As regras gerais usadas na criação dessas listas são que uma monstrosidade deve ter um ND de 6 ou menos, uma pontuação de Inteligência de 7 ou menos e uma forma semelhante a um animal sem características humanoides.

Ataque Potente

A partir do 10º nível, seus ataques na forma de besta ou monstro contam como mágicos para fins de superar resistência e imunidade a ataques e danos não mágicos.

Ferocidade Primordial

No 14º nível, você aprendeu a levar sua forma de guerra aos limites extremos. Quando estiver em uma forma de guerra, você pode usar sua ação bônus para gastar um espaço de magia para instilar sua forma de guerra com ferocidade primordial. Enquanto a ferocidade primordial estiver ativa, você ganha os seguintes benefícios:

  • Você tem vantagem em testes de Força e em salvaguardas de Força.
  • Quando você faz um ataque de arma corpo a corpo usando Força, você ganha +3 no dano. Esse bônus aumenta para +4 se você gastar um espaço de magia de 4º nível ou superior.
  • Seu deslocamento para todas as formas de movimento em sua forma de guerra aumenta em 3 metros. Esse bônus aumenta para 6 metros se você gastar um espaço de magia de 4º nível ou superior.

Diga abaixo o que você achou!

Quais os monstros que aparecem no filme de D&D? Veja!

Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes chega ao Brasil dia 13 de Abril e está repleto de criaturas e espécies fantásticas que você encontrará em Forgotten Realms, com seres como Aarakocras, Tiferinos, Yuan-ti, Draconatos, Pequeninos e até mesmo humanos ocasionais entre seus habitantes. Mas e os monstros?

Os monstros de D&D variam de mortais a perigosamente adoráveis. Eles são formidáveis, únicos e fazem dos Forgotten Realms e além um lugar emocionante para viver para os aventureiros como os personagens no filme de D&D. 

Compilamos uma lista de todos os monstros icônicos de D&D que vimos no filme, juntamente com dicas de como usá-las em seu grupo de D&D.

Aviso! Tem spoilers abaixo!

Aranha Gigante

Para aqueles que têm aracnofobia, não precisam se preocupar com o filme de D&D, já que a aparência dessas aranhas termina antes mesmo que você consiga mover suas mãos para cobrir seus olhos.

No trailer de Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes, as Aranhas Gigantes são apresentadas como os monstros mais amigáveis, quando comparadas com as Panteras Deslocadoras e Dragões Negros. Embora ainda sejam mortais, dentro do jogo, esses animais sinistros são exatamente o que está descrito, uma aranha gigante capaz de subir pelas paredes, morder com suas mandíbulas e criar teias para capturar os aventureiros para sua refeição.

É importante lembrar que existem várias espécies de Aranhas Gigantes no D&D de mesa, então o tempo dirá se essa aranha específica mostrará o que realmente é ou se deixará o grupo em paz.

Bico-de-Machado

Bico-Machado Species in Os Reinos Esquecidos | World Anvil

Entre as muitas formas selvagens que a Doric se transforma, estão esses pássaros altos e que não voam, com bicos em forma de machado que lhes emprestam seu nome icônico. Um ou dois Bicos-de-Machado podem não representar uma ameaça para um grupo de aventureiros, mas um bando pode começar a causar problemas.

Cubo Gelatinoso

No trailer de Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes, vemos a equipe pulando em um Cubo Gelatinoso para escapar das garras da Pantera Deslocadora. Embora possa parecer uma boa maneira de evitar ataques, pular em um monstro desses não é uma fuga ideal.

Essencialmente, Cubos Gelatinosos são grandes massas compactas que tentam envolver você, removendo todo o seu ar e causando dano de ácido, essencialmente digerindo você, como vimos na vítima infeliz que já estava dentro deste cubo. Não é recomendado seguir o exemplo dos ladrões no trailer do filme de Dungeons & Dragons.

Apesar disso, o cubo gelatinoso é facilmente um dos monstros mais reconhecidos e amados em todo o D&D, sendo encontrado silenciosamente se movendo pelos corredores das masmorras e engolindo aventureiros inesperados, dissolvendo suas partes orgânicas no processo.

Muitas vezes, o sinal mais claro da presença de um cubo gelatinoso é a presença dos restos das vítimas anteriores, ainda suspensos dentro do corpo do cubo.

Devorador de Intelecto

Espreitando ao redor do Umbraeterna, os devoradores de intelecto são predadores de quatro patas feitos literalmente de cérebros, que foram submetidos a rituais aterrorizantes de um devorador de mentes. Sua capacidade de localizar os pensamentos inteligentes de criaturas conscientes próximas os torna predadores altamente eficazes e assustadores.

Quando uma vítima fica incapacitada próxima a eles, é quando o terror se torna mais real. Se a vítima do devorador de intelecto falhar em um Testes Resistido de Inteligência, o monstro pode consumir seu cérebro, assumindo o controle de seu corpo e aprendendo tudo o que ela sabia. Os aventureiros podem nem perceber que um membro do grupo foi substituído por um Devorador de Intelecto até ser tarde demais.

Dragão de Ouro Animado

Uma magia aparentemente perdida faz com que esta estátua de um dragão de ouro ganhe vida. Embora não seja um verdadeiro dragão de ouro, esta besta de pedra animada é um inimigo formidável para os aventureiros do filme. Se você quiser recriar esse tipo de desafio em seus jogos, considere usar as estatísticas para um Objeto Animado Enorme, do Livro do Mestre.

Dragão Negro Rakor

Embora as Panteras Deslocadoras e Cubos Gelatinosos possam ser difíceis, nada se compara ao quão poderoso é um Dragão Negro. Este parece ser um adulto ou pelo menos um jovem adulto, tornando-o extremamente forte, como podemos ver no vislumbre que temos dele destruindo um exército, deixando ácido derretido em seu rastro.

No trailer, vimos um exército inteiro de Alces Uthgardt é arrasado pela fúria do dragão negro Rakor. Sua Presença Aterradora e Sopro Ácido fazem dele um inimigo formidável.

Dragões Negros são normalmente encontrados em lugares mais sombrios, como pântanos ou ruínas inundadas e cavernas. Sua própria presença muitas vezes pode moldar a terra ao seu redor em terrenos baldios escuros e pantanosos para combinar com sua natureza ácida.

Dragões Negros cospem ácido negro, geralmente obliterando qualquer coisa em seu caminho. Eles também têm a capacidade de atacar usando suas garras e cauda. Esperamos que o grupo não se depare cara a cara com um desses.

Dragão Vermelho Themberchaud

Um dos momentos mais agradáveis de Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes é quando o dragão vermelho Themberchaud aparece, em uma cena que permite que o faça jus ao nome “Cavernas/Masmorras e Dragões”. Enquanto Themberchaud teve presença em histórias de D&D desde há décadas atrás, os jogadores da quinta edição podem estar mais familiarizados com sua aparição na aventura Out of the Abyss.

Themberchaud é um poderoso Dragão Vermelho adulto aliado aos gnomos da Umbreterna  e usa seu sopro para aquecer as grandes forjas da cidade. Além disso, ele também come seres humanos e os Duergar (Gnomos da Umbreterna) muitas vezes realizam sacrifícios a ele. Talvez seja isso que vemos no trailer.

Essa ameaça caótica, que cospe fogo, tem as estatísticas de um dragão vermelho adulto no livro, mas um DM que queira replicar seu papel ameaçador temível e imparável no filme pode achar mais interessante usar a versão dragão vermelho ancião.

Guerreiro Aterrador

Não é preciso ir até Thay ou fazer qualquer acordo com Szass Tam para criar um exército desses soldados mortos-vivos para enfrentar seus aventureiros. Enquanto cada guerreiro aterrador individual tenha um nível de desafio baixo, a verdadeira ameaça é quando eles atacam em grupos. Sua Fortitude de Morto-Vivo lhes dá o potencial de sobreviver a golpes letais, prontos para atacar novamente.

Para acelerar o combate com grandes grupos de inimigos, confira as regras lidando com multidões no Dungeon Master’s Guide: Livro do Mestre.

Mímico

Qualquer fã de D&D provavelmente terá uma história fantástica sobre quando seu grupo enfrentou um Mímico.

Mímicos são criaturas fantásticas e icônicas em D&D, capazes de se transformar em objetos inanimados comuns que pegam seus desavisados jogadores desprevenidos.

Encontrados em quase todos os lugares em que aventuras podem ser encontradas, histórias de encontros com mímicos quase sempre terminam com truques, risos, quase mortes e muita frustração.

Embora a forma mais reconhecida pelos jogadores seja a do baú do tesouro, um mímico pode se transformar em praticamente qualquer objeto inanimado, incluindo portas, móveis ou até mesmo utensílios de cozinha. Eles são mortais, rápidos e extremamente irritantes de lutar, graças à sua capacidade de grudar em suas presas e atacá-las com eficiência. Se o filme seguir os efeitos pegajosos dos mímicos, Holga e seus companheiros terão um desafio ainda maior pela frente.

Monstro da Ferrugem

Enquanto muitos monstros em D&D representam ameaças para a vida e integridade física dos aventureiros, o barulho que essas criaturas insetoides fazem é um sinal de perigo para o equipamento do grupo. Esconda suas armas e armaduras de metal não mágicas quando estiverem próximos de um Monstro da Ferrugem. Ataques feitos com suas antenas e ataques contra ela pelos jogadores causam danos permanentes ou até mesmo destroem completamente os itens de metal em questão.

Pantera Deslocadora

As Panteras Deslocadoras são criaturas poderosas e perigosas que aparecem no trailer do filme Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes. Elas são basicamente grandes panteras com seis pernas e tentáculos com espinhos na ponta saindo de seus ombros. Embora possam parecer fofas, essas criaturas são capazes de derrubar jogadores formidáveis se eles não estiverem preparados para enfrentá-las.

As Panteras Deslocadoras são inspiradas no felino de mesmo nome com origens de Faéria, onde elas adquiriram a habilidade de deslocar a luz para criar ilusões próximas a si mesmas, tornando-se difíceis de serem atingidas por ataques. Além disso, essas criaturas se divertem com a caça e não apenas se alimentam.

No entanto, se os jogadores quiserem tentar fazer amizade com uma Pantera Deslocadora, a aventura Wild Beyond the Witchlight, ambientada em Faéria, inclui um filhote de Pantera Deslocadora para eles tentarem domesticar antes que ela afunde seus dentes neles.

Urso-Coruja

Embora no filme Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes, o Urso-Coruja pode estar tirando um pouco da tradição do D&D, deixando a druida Doric se transformar em uma criatura dessas (a Kolbold Press publicou o Círculo das Garras, como sugestão para você jogar como a Doric no filme), mas ainda é uma ótima referência a um dos monstros mais famosos e mortais de Dungeons & Dragons. Esta criatura híbrida de Coruja e Urso é um oponente extremamente formidável, mas felizmente o grupo tem um aliado com essa forma..

Domesticados por elfos da floresta e hobgoblins, esses predadores de elite combinam os instintos predatórios de uma coruja com o tamanho e a ferocidade de um urso.

No entanto, é importante lembrar que, apesar de domesticados, esses animais ainda são altamente perigosos e são frequentemente encontrados em suas próprias tocas, rodeados pelos ossos e restos de suas últimas presas.

~~~

Essa lista foi baseda em alguns artigos de quem já assitiu o filme, como do D&D Beyond e do Screen Rant

D&D: Novas Mudanças no Livro do Mestre e dos Monstros de 2024

Mais novidades do D&D Creator Summit: mudanças e novidades no Livro do Mestre e Livro dos Monstros de 2024.

O D&D Creator Summit revelou muitos detalhes interessantes sobre o One D&D, a próxima versão dos novos livros de regras básicas. Já vimos um pouco do que está por vir no Livro do Jogador, como a retirada de termos como “meio-elfo” por ser considerarem “intriscicamente racista” e a nova tabela de armas, e agora novos detalhes surgiram sobre o Livro do Mestre e o Livro dos Monstros.

Como sempre, esses detalhes giram em torno da ideia de que essas são “atualizações para 5e” para serem implementadas na mesma edição, em vez de uma nova edição. O que ainda parece uma maneira sofisticada de dizer “esta é a 5.5e” sem realmente dizer. Porque as palavras têm significado. E embora os desenvolvedores possam não ter a intenção de lançar a 5.5e, ainda parece, pelo menos, que é a 5.1e. Exceto que sabemos que não é, porque o SRD já é D&D 5.1e. Então talvez seja a 5.2e.

Novos Detalhes do Livro do Mestre e Manual dos Monstros

Independentemente do que os novos livros básicos de 2024 serão chamados, sabemos algumas coisas sobre o que estará dentro deles. Para começar, uma das “grandes revelações” é algo que muitos designers da comunidade já sabem há muito tempo. O cálculo de ND no Livro do Mestre está incorreto. A matemática simplesmente não funciona. Não é atoa que o Livro do Mestre é o menos lido das regras básicas.

Mas o novo cálculo deve ser mais preciso. Você também pode encontrar uma lista correta de ND no livro Level Up: Advanced 5th Edition, pois essa foi a fórmula usada para melhorar os monstros no A5E Monstrous Manual. Mas há mais no Livro do Mestre do que matemática corrigida.

O novo Livro do Mestre apresentará uma seção sobre lore atualizado. Um dos exemplos citados foi uma seção para explicar aos jogadores é, por exemplo, quem é Orcus. Dar uma olhada mais ampla no cenário pode fazer com que mais pessoas leiam o mais o LdM. Esta também é uma oportunidade para atualizar o lore, já que as informações mudaram, continuam mudando e provavelmente serão ainda diferentes na 5.2E, também conhecida como a edição de Regras Básicas de 2024.

O Livro do Mestre revisado também entrará na era moderna dos RPGs, com uma seção sobre sessões zero e ferramentas de segurança de RPG. Isso faz parte da cultura de RPGs em geral e parece ter atingido o DMG. Finalmente, haverá um guia de compra/venda de itens mágicos, algo que a comunidade anseia desde 2014.

Quanto ao novo Livro dos Monstros, grande parte da atenção será focada em criaturas com ND 10 ou superior. Ou seja, parece que a Wizards of the Coast espera que as pessoas joguem além do nível 10. Eles querem evitar que os jogadores simplesmente superem os monstros em níveis mais altos. Também sabemos que haverá quase 500 monstros no Livro, o que significa que é o maior Livro dos Monstros que D&D já viu. E isso significa monstros de níveis mais altos e mais blocos de estatísticas de PnJs variados.

Todas essas informações foram reveladas sobre as edições de 2024 das regras principais do jogo. Vale lembrar que estas são atualizações para a 5ª edição e não uma nova edição do jogo em si. As informações estão sujeitas a mudanças até a data oficial do lançamento.

Tradução e adaptação do texto “D&D: New Details About The 2024 Dungeon Master’s Guide And Monster Manual Emerge“, do blog BoLS, escrito por J.R. Zambrano.

Como planejar sua primeira sessão de D&D

Artigo originalmente publicado no D&D Beyond, por Michael Shea (@SlyFlourish), dia 10 de novembro de 2021. Traduzido por Bruna Sônego e revisado por Bruno Felipe (@inimigosdod20) e Paulo “Faren” Lima (@PHRCC).

Não importa se você é novo em Dungeons & Dragons ou um jogador veterano que está mestrando pela primeira vez, você perceberá que a primeira sessão de D&D que você realiza é geralmente a mais importante de uma campanha. Ele define o tom e o fluxo do jogo e pode convencer os jogadores a continuar voltando nos próximos meses.

Neste artigo, não apenas recomendamos uma boa aventura inicial (em breve, traduzido pelo Toca do Coruja), mas também oferecemos dicas para conduzir seu primeiro jogo de D&D como um novo Mestre.

Precisa de uma aventura? Considere usar A Mina Perdida de Fandelver

Não existe uma maneira certa de conduzir seu primeiro jogo de D&D, mas ofereceremos uma sugestão: comece com A Mina Perdida de Fandelver. A aventura é projetada para novos grupos que desejam entrar no jogo. O enredo é direto e ainda tem tópicos interessantes o suficiente para manter até mesmo jogadores veteranos de D&D envolvidos. Além disso, oferece personagens pré-gerados que seus jogadores podem usar.

A Mina Perdida de Fandelver cobre pelo menos 16 horas de jogo espalhadas por quatro capítulos e pode facilmente levar a outras aventuras em Forgotten Realms. Embora você provavelmente tenha suas próprias ideias para conduzir sua própria campanha própria, pode ser uma boa narrar uma aventura pronta primeiro. Você terá uma direção clara para a história e terá mapas pré-gerados, PNJs e encontros para trabalhar. Além disso, é mais fácil modificar uma aventura existente do que criar um cenário e uma campanha completamente do zero em sua primeira experiência como Mestre.

Conduzindo uma campanha própria

Se você optar por conduzir sua aventura própria, mantenha-a simples. Concentre sua atenção nos personagens em vez de construir um enorme enredo épico que talvez eles nunca consigam experimentar. Enquanto você monta sua aventura, pergunte a si mesmo:

  • Onde a aventura começará? Por quê?
  • Que escolhas os personagens podem fazer e que impacto essas escolhas terão?
  • O que os personagens verão, ouvirão e interagirão?
  • Quais problemas os personagens precisam resolver?

Insira os personagens em um lugar, mas não um tão difícil que eles possam ser derrotados. A primeira sessão provavelmente não é o melhor momento para trazer aquele dragão vermelho ancião e é importante ler o Livro dos Monstros, especialmente se o grupo estiver começando em um nível baixo.

Ferramentas e suprimentos para conduzir a mesa

Com sua primeira aventura selecionada, é hora de reunir as ferramentas necessárias para conduzir seu jogo. Os jogadores precisam de fichas de personagens, lápis e dados. Se todos são novos em D&D, é melhor começar com personagens de 1º nível, para poderem entender as regras do jogo. Use a ferramenta gratuita de construção de personagens do D&D Beyond para tornar a criação de personagens algo mais fácil. A ficha de personagem que você criar terá dados digitais e calculará suas jogadas de dados para você também, tornando o jogo mais acessível.

Para conduzir o jogo, você só precisa de um pedaço de papel e um lápis para anotar o que está acontecendo. No entanto, você pode comprar um mapa batalha e marcadores para sua mesa ou mapas digitais para uso em uma mesa virtual. Alternativamente, você pode se ater ao teatro da mente. Quando você está começando, é melhor começar pequeno e ir subindo. Portanto, não sinta que precisa comprar miniaturas e outros adereços para narrar D&D.

Comprando livros para narrar D&D

D&D Beyond oferece as regras básicas de D&D gratuitamente. Se você e seus jogadores estão apenas testando o jogo, você não precisa mais do que isso para começar. Mas se você quiser dar aos seus jogadores mais liberdade para personalizar seus personagens e quiser ter acesso a mais ferramentas para conduzir o jogo, confira estes livros:

  • Livro do Jogador: Oferece várias opções de subclasses, talentos, magias, equipamentos e muito mais para seus personagens.
  • Livro do Mestre: Contém ferramentas úteis para Mestres, bem como uma grande variedade de itens mágicos para os personagens.
  • Livro dos Monstros: Ótimo para mestres que querem aprender e realizar encontros de combate usando monstros icônicos de Dungeons & Dragons.

Focando nas coisas certas

Ao conduzir seu primeiro jogo de D&D, não se sinta pressionado a fazer tudo. O DM é responsável por muito, mas você pode contar com a ajuda de seus jogadores. Por exemplo, você pode pedir a um jogador para fazer anotações sobre o jogo e outro para acompanhar a iniciativa de combate e a ordem dos turnos. Isso pode ajudá-lo a se concentrar em tarefas mais importantes, como manter a história fluindo e gerenciar as ações dos monstros em combate.

É comum que novos jogadores e mestres também sejam pegos de surpresa por todas as regras de D&D. Mas você descobrirá que os veteranos geralmente compartilham uma lição comum com os mestres mais novos: você não precisa seguir as regras à risca. Claro, é importante entender o básico do jogo, como rolar testes de atributo, ataques, salvaguardas e afins. Mas ficar enrolado nas minúcias pode fazer o jogo parar. É por isso que, se você se deparar com uma dúvida sobre regras que você ou seus jogadores não conseguem responder rapidamente, geralmente é melhor que você decida e siga. Mais tarde, você pode pesquisar a regra e informar aos seus jogadores como ela será tratada no futuro.

Concentre-se nos personagens

Se você ficar preso às regras do jogo, pode arriscar ignorar a parte mais importante de D&D: os personagens e sua jornada. Passe algum tempo antes e durante o jogo conhecendo os personagens. Você deve ser capaz de responder a perguntas como:

  • Quem são eles?
  • O que eles querem?
  • De onde vieram?
  • O que o jogador mais gosta neles?
  • Quais são as expectativas do jogador para o personagem?

Quanto melhor você entender os personagens, mais facilmente poderá ligá-los à história. Dito isto, se você estiver conduzindo uma aventura pronta, é bom ler toda a aventura. Quanto mais você entende a aventura, mais fluente será sua narração com formas de encontrar maneiras de amarrar a história aos personagens.

Trabalhando em equipe

Mestres não são inimigos dos jogadores. Todos estão participando da narrativa colaborativa. Embora você deva desafiar os personagens, você deve sempre estar do lado deles, torcendo por eles. Por outro lado, seus jogadores devem apoiá-lo de todas as maneiras que puderem. Isso pode incluir ajudá-lo a procurar regras ou se compromissar com a mesa.

Dito tudo isso, não seja duro consigo mesmo ou com seus jogadores quando estiver apenas começando. Concentre-se em contar histórias, compartilhar risadas e apenas se divertir.


Mike Shea (@SlyFlourish) é escritor, tecnólogo, DM e autor do site Sly Flourish. Mike trabalhou como freelancer para a Wizards of the Coast, Kobold Press, Pelgrane Press e Sasquach Games e é autor de Lazy Dungeon Master, Sly Flourish’s Fantastic Locations e Sly Flourish’s Fantastic Adventures. Mike mora no norte da Virgínia com sua esposa Michelle e seu terrível Warg Jebu.

Michael Galvis (@michaelgalvis) contribuiu para este artigo.

Entrevista com o autor do Guia Completo de Armadilhas

Você já se perguntou como criar armadilhas interessantes e desafiadoras para seus jogadores de D&D 5E? Você já ficou confuso sobre qual perícia usar para detectar, entender ou desarmar uma armadilha? Você já quis ter mais opções de armadilhas do que as poucas que aparecem no Livro do Mestre? Já procurou um guia completo de armadilhas para D&D 5e?

Se você respondeu sim a alguma dessas perguntas, então você precisa conhecer O Guia Completo de Armadilhas, um PDF brasileiro disponível para compra (pelo preço Pague o Quanto Quiser) na DMsGuild, que utiliza as regras de D&D 5E. O livro de 34 páginas conta com uma série de armadilhas novas para o Mestre usar em suas mesas, desde as mais simples às mais complexas, das que são apenas um pequeno obstáculo àquelas que são mortais, além de diversas explicações sobre quando e como usar cada perícia para encontrar, entender e desarmar armadilhas. Afinal, esse teste aqui é de Investigação ou Percepção? Existem outras perícias associadas a armadilhas?

O Guia Completo de Armadilhas foi escrito por Rafael Castelo Branco de Oliveira Torres, o criador da página Meus Pergaminhos, que há anos produz conteúdo de qualidade sobre D&D e RPG em geral. O autor se baseou nas regras oficiais do Livro do Mestre e do Guia de Xanathar para Todas as Coisas, além de adaptar e recriar armadilhas de outras edições de D&D e de publicações como a Dungeon Magazine e a Dragon Magazine. O resultado é um livro rico em detalhes, com ilustrações e exemplos práticos, que vai ajudar você a tornar suas aventuras mais divertidas e imersivas.

O blog do Toca do Coruja trocou uma ideia com ele sobre esse livro. Veja se seguir: 

Toca — De onde surgiu a demanda para fazer um PDF sobre armadilhas?

Rafael Castelo — Olha. Eu não sei se foi exatamente uma demanda. Mas eu senti nos grupos de RPG e D&D que havia muitas dúvidas sobre o uso das perícias envolvendo armadilhas. Até porque as regras estão espalhadas em dois ou três livros diferentes. Algumas regras do LdMe já não são “exatamente” como pensadas quando o livro foi lançado e a divisão por tipos de armadilhas acabou atualizada no Xanathar (Nota da Toca: Guia de Xanathar para Todas as Coisas). Hoje o Mestre quer as coisas todas num lugar só. Fácil acesso. Vivemos num mundo onde as facilidades estão todas aí. E eu já tinha uns dois posts espalhados falando sobre perícias e queria trazer mais armadilhas pro Mestre poder usar na sua mesa, então juntei a questão conceitual com os exemplos pra que o Mestre tenha a ferramenta de criação e também tenha algo rápido pra usar ali naquela One-Shot do final de semana.

Toca — E quando você decidiu escrever esse PDF?

Rafael Castelo — Essa é uma boa pergunta… Em 2017 eu estava mexendo com algumas coisas minhas sobre Undermountain do AD&D e fiquei pensando em escrever um post no Facebook, porque ainda nem existia a Meus Pergaminhos, com tabelas para tesouros individuais e outras com armadilhas. Eu fiz algumas listas, escrevi algumas coisas em Blocos de Notas, peguei umas imagens do AD&D e deixei guardadas. Depois que “recriei” a Meus Pergaminhos (novembro de 2018) eu quis mexer nisso diversas vezes, mas foi só na metade de 2020 que eu de fato peguei pra fazer. Aí eu fui ler vários livros sobre armadilhas em outros jogos e edições pra pensar no que deveria ter e como deveria fazer esse PDF…

Toca — Conta mais como foi esse processo de criação dele pra gente.

Rafael Castelo — Ah… Eu tinha que ler muito. Eu procurei por coisas do AD&D e da 3ª edição, oficiais ou de terceiros, pra ver o que dava pra usar. Às vezes tinha uma ideia boa pra uma armadilha que só precisava passar por algum retrabalho. Afinal, a maioria das armadilhas não são ideias inovadoras vindas do nada. Tudo é algo que você já leu em algum lugar ou viu em alguma mídia, seja num filme do Indiana Jones, seja num desenho, seja numa aventura antiga de D&D. Então eu decidi compilar cerca de 30 armadilhas de diversos níveis de severidade e complexidade pra adaptar, reescrever, repensar… Depois que eu cheguei na minha lista, eu tinha que condensar os textos da Meus Pergaminhos (e algumas respostas que eu tinha prontas em blocos de notas para postar em grupos do Facebook) e começar a escrever. Foi um trabalho um pouco cansativo, mas acho que o resultado ficou legal. Ficou faltando as imagens. Aí fui buscar imagens gratuitas para criadores de conteúdos da DMs Guild, porque quando estava escrevendo eu pensei que seria legal levar esse guia pra lá, mesmo que de graça ou pelo preço “pague o quanto quiser”. Assim eu teria mais algum texto por lá, pro caso de projetos futuros que eu quisesse colocar a venda. Apesar de ter centenas de downloads, tem poucas reviews. Acho que o usuário brasileiro médio da DMs Guild apenas baixa as coisas e não vai lá fazer uma avaliação. Isso atrapalha um pouco pra divulgação, na verdade, e o produto não alcança aqueles selos que são tão importantes.

Toca — Pra finalizar, você gostaria de falar se tem de fato alguns outros projetos pra DMs Guild?

Rafael Castelo — Olha. Na verdade eu estou em dois projetos pra produtos na DMs Guild. Não posso falar muito sobre eles, até porque não sou o único autor envolvido, mas basicamente é uma aventura e um suplemento. Estão ficando bem legais e acredito que saem ainda nesse semestre!

Toca — Muito legal. Agradecemos pela entrevista. Vamos deixar o link abaixo para que as pessoas possam adquirir o guia! Devo dizer que nós gostamos muito. Tem planos para ter uma versão física?

Rafael Castelo — Eu que agradeço o apoio! Sobre versão física, eu mesmo encomendei uma e quando chegar devo tirar umas fotos ou fazer um vídeo dela. Acho que quem desejar imprimir não vai ter dificuldades, seja numa gráfica local ou em algo mais profissional. E, mais uma vez, muito obrigado!

O que você está esperando? Clique no link abaixo e baixe agora mesmo O Guia Completo de Armadilhas! Você pode pagar o quanto quiser, inclusive nada, mas se você gostar do trabalho do autor, considere fazer uma contribuição para apoiar sua produção independente. E não se esqueça de deixar sua avaliação e comentário na página do produto, pois isso ajuda muito a divulgar o livro e incentivar novos projetos.


Essa foi a entrevista com Rafael Castelo (@MeusPergaminhos), da página Meus Pergaminhos (meuspergaminhos.com), falando sobre o seu Guia Completo de Armadilhas. Espero que vocês tenham tirado suas dúvidas também e, aos que se interessaram, abaixo tem o link para adquirir gratuitamente ou apoiando o autor na DMs Guild!

Mais 1000 mapas de RPG de Mesa gratuitos

Imagina um blog com mais de 1000 mapas gratuitos para uso em jogos de RPG de Mesa utilizando VTTs. Essa é a proposta do Dyson’s Map. A maior parte com ótima qualidade.

Eu mestro há alguns anos e, assim como vários mestres que utilizam plataformas virtuas, principalmente o Roll20, passamos horas e horas em busca de materiais que agreguem a experiência de nossos jogadores em mesas!

Recentemente, tropecei em um blog que contém (na data da publicação) um total de 1013 mapas gratuitos para uso. A maioria deles com qualidade ótima, excelente e impecável.

Você pode acessá-lo pelo endereço abaixo, e acompanhá-lo pelo twitter (@DysonLogos). Ele também está com um Patreon, para quem quiser apoiá-lo de alguma forma.

Confira:

dysonlogos.blog/maps

D&D 5e HB – Regras para Ressaca e Bebedeiras

Arte por Sam Hogg

 

Toda aventura começa em uma taverna, e toda taverna sempre tem bebedeira! Eis aqui algumas regras de bebedeiro. 

Realize um Teste de Sobriedade (salvaguarda de Constituição) contra a CD de Embriaguez que corresponde à rodada de bebidas em que você está (consulte a tabela 1). Falhas em Testes de Sobriedade se acumulam semelhantemente às Salvaguardas Contra Morte, mas com um diferencial. Cada vez que você falhar em um Teste de Sobriedade, seu nível de embriaguez aumenta em um, e você obtém o efeito correspondente (consulte a tabela 2). Esses efeitos são discretos e não se acumulam. Caso você falhe três vezes, seu corpo fica em apagão; você não se lembra de nada que acontece a partir deste ponto até terminar um longo descanso. Caso você tenha quatro falhas acumuladas, você desmaia e permanece desmaiado até que tenha completado um descanso longo.

Ressaca (Opcional)

Jogue a Tabela 2 de acordo com o quão bêbado você estava antes de descansar ou desmaiar. Subtraia seu modificador de Constituição deste número para obter o número de horas que você está de ressaca. Enquanto estiver de ressaca, você adquire a condição de Envenenado.

Cura

Se você receber qualquer tipo de Cura, diminua seu número de falhas em um. Se um personagem passa de Apagado para Bêbado, ele remove a condição envenenado, mas não recupera memórias perdidas.

Tabela 1 – CDs de Embriaguez 

Você pode definir uma rodada como quiser, dependendo da situação. Uma rodada pode ser um copo de cerveja ou vinho, uma dose de licor, uma hora em um bar, uma rodada de um concurso de bebidas, etc. Depois de um descanso curto (sem ingerir álcool), diminua a rodada em que você está em um. Após um descanso longo, recomece na Rodada 1.

TurnoCD
Turno 110
Turno 212
Turno 315
Turno 418
Turno 520
Turno 625
Turno 730

Tabela 2 — Falhas nos Testes de Sobriedade

FalhasEfeitosDuração da Embriaguez
0Sóbrio – O que quer que você tenha ou não bebido ainda não está afetando você.Sem Embriaguez
1Embriagado – Adquira vantagem em testes de atributo e salvaguardas baseadas de carisma.1d4 – CON
2Zumbido – Adquira desvantagem em testes de atributo e salvaguardas baseadas de destreza. Adquira vantagem em testes de atributo e salvaguardas baseadas de força.1d6 – CON
3Bêbado – Adquira a condição Embriagado.1d8 – CON
4Se eu não lembro eu não fiz – Amnésia de eventos durante esta fase. Adquira a condição Envenenado.1d10 – CON
5Desmaiado – Adquira a condição Inconsciente.1d12 – CON

Embriagado — Uma criatura embriagada tem desvantagem em todas as jogadas de ataque e testes de atributo, mas acha que tem vantagem. (Condição Caseira)

Envenenado — Uma criatura envenenada tem desvantagem em jogadas de ataque e testes de atributo. (LdJ 291)

Inconsciente — Uma criatura inconsciente está incapacitada (veja essa condição), não pode se mover ou falar e não está ciente dos seus arredores. A criatura larga qualquer coisa que esteja segurando e fica caída. A criatura falha automaticamente em salvaguardas de Força e Destreza. As jogadas de ataque contra a criatura têm vantagem. Qualquer ataque bem-sucedido contra a criatura é um acerto crítico se o atacante estiver a até 1,5 metro dela. (LdJ 292)

Traduzido do post [5e] Getting Drunk.